domingo, 8 de março de 2009

Algumas biografias importantes. Por Débora Oliveira


Napoleão Bonaparte:


Nasceu no dia 15 de Agosto de 1769 em Ajaccio, Córsega. Ainda muito jovem, com apenas dez anos de idade, seu pai o enviou para a França para estudar em uma escola militar.Apesar de todas os desafios que encontrou por lá, sempre se manteve muito determinado. Seu empenho e determinação o fizeram tenente da artilharia do exército francês aos 19 anos. A Revolução Francesa foi a oportunidade perfeita para alcançar seu objetivo maior. Tornou-se general aos 27 anos, saindo-se vitorioso em várias batalhas na Itália e Áustria. Sua estratégia era fazer com que seus soldados se considerassem invencíveis. No ano de 1798 ele seguiu em uma embarcação para o Egipto, com o propósito de tirar os britânicos do percurso à Índia. Ele foi muito bem visto por seus soldados e por grande parte do povo francês. Seu poder foi absoluto foi após ter sido nomeado cônsul.
No ano de 1804, Napoleão finalmente tornou-se imperador. Com total poder nas mãos, ele formulou uma nova forma de governo e também novas leis. Visando atingir e derrotar os ingleses, Bonaparte ordenou um Bloqueio Continental que tinha por objetivo proibir o comércio com a Grã-Bretanha. No ano de 1812, o general francês atacou a Rússia, porém, ao contrário de seus outros confrontos, este foi um completo fracasso. Após sair de Moscou, o povo alemão decidiu lutar para reconquistar sua liberdade. Após ser derrotado, Napoleão foi obrigado a buscar exílio na ilha de Elba, contudo, fugiu desta região, em 1815, retornando à França com seu exército e iniciando seu governo de Cem Dias na França. Após ser derrotado novamente pelos ingleses na Batalha de Waterloo é enviado para o exílio na ilha de Santa Helena, onde faleceu no dia 5 de Maio de 1821.

Jean-Andoche Junot
Nasceu no dia 23 de Outubro de 1771 em Bussy Le Grand, França. Iniciou seus estudos em Chantillon, prosseguindo-os em Paris, quando, ao eclodir a Revolução Francesa, alistou-se como voluntário no Exército em 1791. Durante o cerco de Toulon em 1793, no posto de sargento, foi escolhido como ajudante de ordens de Napoleão Bonaparte, com quem fez carreira na Itália, no Egipto entre 1798-1801, na Áustria em1805, na Guerra Peninsular nos anos 1807-1808, 1810 e na Campanha da Rússia que se deu no ano de 1813. Tendo se distinguido na Campanha da Itália, recebeu um ferimento na cabeça em Lonato. Alcançou o posto de general durante a Campanha do Egito, mas, ferido em um duelo, foi capturado quando de seu retorno como inválido à França. Ao chegar, foi nomeado general de divisão e nomeado governador de Paris em 1801. Nesta época, desposou Laure Permon.
O seu envolvimento com Portugal iniciou-se a partir de 1804, quando serviu um curto período como representante diplomático acreditado em Lisboa. Foi nesta época que, em abril de 1805, ao retornar de uma audiência com o Príncipe Regente de Portugal D. João. De Portugal passou à Áustria, onde combateu na batalha de Austerlitz em 2 de Dezembro de 1805. Nomeado Governador Geral de Parma, no ano seguinte foi nomeado governador militar de Paris. No comando do Corpo de Observação da Gironda, ocupou Portugal em fins de 1807, iniciando a Guerra Peninsular. Indicado como Governador Geral de Portugal, foi feito duque de Abrantes em Março de 1808. Diante da ofensiva de Arthur Wellesley em Agosto, que bateu as tropas francesas na Batalha da Roliça no dia 17 de Agosto e na Batalha do Vimeiro que se deu a 21 de Agosto, Junot propôs aos ingleses um armistício que lhe permitiu a retirada: a Convenção de Sintra, assinada a 30 de Agosto. Voltou à Península Ibérica com as tropas do general André Masséna de 1810, quando foi gravemente ferido.
Durante a Campanha da Rússia de 1812, foi acusado de permitir a retirada do Exército Russo após a Batalha de Smolensk no dia 17 de Agosto, embora tenha comandado o 8.º Corpo francês na batalha de Borondino em 7 de Setembro.
Já mostrando sinais de demência, a 1813 foi feito governador da Ilíria, tendo cometido suicídio, atirando-se por uma janela.

Nicolas Jean de Dieu Soult
Nasceu a 29 de Março de 1769, Tarn foi um militar e político Francês, também ocupou o cargo de primeiro-ministro de França.
Soult foi um general francês que guiou as suas tropas, durante a Revolução Francesa, a Portugal, porque o Imperador Napoleão Bonaparte ordenou que, para arruinar economicamente a Inglaterra visto que não a venciam, todos os países Europeus fechassem os portos aos navios Ingleses, mas Portugal recusou, pois tinha uma forte aliança com Inglaterra. As tropas Francesas entraram pelo norte e ocuparam a cidade do Porto, sendo vencidos pelos portugueses.

André Massena
Nasceu a 6 de Maio de 1758 em Nice, França, foi um militar Francês, de origem burgesa, fez carreira na Marinha mercante até aderir à Guarda Nacional da França. Durante as guerras revolucionárias de França, ascendeu rapidamente na hierarquia militar devido aos seus feitos durante a Campanha de Napoleão na Itália, durante o Império, foi feito Príncipe d'Essling por Napoleão Bonaparte.
Foi este general francês que, em 1810, comandou a terceira e última Invasão Francesa de Portugal durante a Guerra Peninsular.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Guerra Peninsular, por Débora Oliveira

A Guerra Peninsular é mais conhecida como Invasões francesas.
A Guerra Peninsular, sucedeu no início do século XIX, na Península Ibérica, sendo o evento mais amplo das Guerras Napoleónicas, na qual envolveu Portugal, Espanha, Grã-Bretanha e França, com actos da Europa, na independência da América Latina.

A Guerra Peninsular que aconteceu em 1807 e 1814, teve uma sequência de eventos envolvendo a península que remontam à Campanha do Rossilhão, quando as tropas de Portugal reforçam as da Espanha, integrando a primeira aliança liderada pela Inglaterra contra a França revolucionária.A partir da ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder (1799), a Espanha alia-se à França para, por meio da invasão e da divisão de Portugal entre estes, atingir indirectamente os interesses comerciais da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte (Guerra das Laranjas, 1801).
Em Julho de 1807, com os acordos secretos de Tilsit, vai no entanto abrir-se um novo capítulo na guerra europeia. Em Agosto, enquanto Napoleão faz concentrar tropas em Baiona para a invasão de Portugal, os representantes da França e de Espanha em Lisboa entregaram ao príncipe regente de Portugal, Dom João os seus “pedidos”. Portugal teria que se juntar no bloqueio continental que a França decretara contra a Inglaterra; fechar os seus portos à navegação britânica; declarar a guerra aos ingleses; sequestrar os seus bens em Portugal, e prender todos os ingleses residentes.

Em 5 de Setembro de 1807, o General Andoche Junot está já em Baiona a cuidar dos últimos preparativos das tropas que irão invadir Portugal, antes de obter uma resposta definitiva do príncipe regente de Portugal, e antes mesmo de Napoleão assinar o Tratado de Fontainebleau com a Espanha, no que parecia ser o projecto de uma repartição do território português em três novas unidades políticas:
Lusitânia Setentrional – Território entre o Rio Minho e o Rio Douro, um principado a ser governado pelo soberano do extinto Reino da Etrúria, que seria de Maria Luísa, filha de Carlos IV de Espanha;
Algarve – Região compreendida ao Sul do Tejo, a ser governada por Manuel de Godoy, o Príncipe da Paz, primeiro-ministro de Carlos IV, com o título de rei;
Resto de Portugal – Território circunscrito entre o Rio Douro e o Rio Tejo, região estratégica pelos seus portos, a ser administrada directamente pela França até à paz geral.
Tornando aparente à Espanha querer cumprir o Tratado de Fontainebleau, Napoleão ordena a invasão de Portugal.
Campanha do Rossilhão- Consistiu numa Campanha Militar em que Portugal participou ao lado do Reino Unido, contra a França que, na altura, atravessava a fase da Convenção, decorreu de 1792 a 1795, tendo Portugal enviado uma divisão reforçada ao que chamaram Exército Auxiliar à Coroa de Espanha.
Tratado de Fontainebleau- Assinado em 27 de Outubro de 1807, entre a Espanha e a França, definindo a ocupação de Portugal e propondo a divisão do país em três reinos após a Guerra Peninsular

Mapa de Fontainebleau

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A passagem dos invasores franceses por Viseu - I, por Pedro Costa


A passagem dos franceses por Viseu em 1810 durante a 3.ª invasão, embora nunca tenha sido profundamente estudada nas suas consequências, foi e ainda é um momento triste da história da cidade. Pilhagens sem conto, destruições em número ainda maior, barbaridades e actos desumanos, são imagens que muitos textos nos transmitem.

As intenções destes autores não permitem levantar dúvidas sobre a veracidade destes factos. Porém, foi esse o momento único em que acontecimentos dessa natureza ocorreram na história de Viseu? Por outro lado, o número relativamente abundante de páginas que lhes foram dedicadas comparado, por exemplo, com o das que foram escritas sabia as invasões castelhanas durante a Idade Média – que raramente ultrapassaram a simples menção – não põe em evidência a enorme importância das invasões francesas? No entanto, na realidade, elas foram um marco na história de Viseu ou, pelo menos, deixaram marcas profundas?
(Continua)

As Invasões, por Hugo Pinho


Invasões Francesas: a defesa das Linhas de Torres Vedras


Incursões militares de tropas francesas sobre o território português levadas a cabo, nos anos de 1807-1808, 1809 e 1810-1811, sob a direcção, respectivamente, dos marechais Junot, Soult e Massena.

A razão imediata das invasões relacionou-se com a recusa portuguesa em aderir ao Bloqueio Continental decretado por Napoleão em relação à Inglaterra, no ano de 1806. Para agravar a situação, em Agosto do ano seguinte, França apresentou um ultimato ao governo português: ou este declarava guerra à Inglaterra até dia 1 de Setembro ou as fronteiras nacionais seriam cruzadas pelos soldados franceses. Na medida em que a aliança anglo-lusa não foi quebrada, a ameaça foi cumprida em meados de Novembro.

O poderio militar gaulês aconselhou a que não fosse oferecida oposição de maior aos invasores. No entanto, a família real e a corte acharam por bem embarcar e instalar-se no Brasil de modo a evitar o seu aprisionamento e a manter a independência nacional.
Ainda antes de as atingirem, em 1810, os franceses perderam a batalha do Buçaco. O exército napoleónico foi depois obrigado a suster o seu avanço ante as linhas de Torres, acabando por se retirar na Primavera de 1811.

Portugal sofreu grandes danos materiais causados pela luta armada e pelos saques franceses, bem como pela táctica de terra queimada que ingleses e portugueses recorreram com o objectivo de evitar maiores proveitos aos invasores. No plano económico, a agricultura e, em particular, a criação de gado ressentiram-se a ponto de a subsistência alimentar não ter sido assegurada nos anos que seguiram a 1811.

Do mesmo modo, diminui a produção industrial, acarretando a redução de remessas para as colónias. Por outro lado, a impossibilidade de continuar a fazer-se a redistribuição dos produtos brasileiros através do território português obrigou, em 1808, à abertura dos portos brasileiros à navegação estrangeira.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Invasões Francesas, por Débora Oliveira

Napoleão Bonaparte

Antes das Invasões:
Anos antes destas invasões, em 1973, corsários franceses começam a atacar navios portugueses. A Espanha alia-se a Portugal e invadem França. Em 1975 acaba a guerra sem vencedores e, traiçoeira e secretamente, a Espanha alia-se aos franceses negociando uma invasão conjunta a Portugal com vista a uma sua partilha. A Espanha, agora aliada da França, declara guerra a Portugal em 27 de Fevereiro de 1801. Em Maio, cerca de 40000 espanhóis comandados por Manuel Godoy, favorito da rainha de Espanha, ajudados por cerca de 15000 francesas sob o comando de Leclerc invadem Portugal iniciando a "Guerra das Laranjas". Não tendo o sucesso militar sido tão estrondoso como o desejado apesar de terem vencido todos os recontros com um desmoralizado exército português, e conquistado parte do Alto Alentejo incluindo Olivença, as tropas espanholas retiram de Portugal depois de elaborarem um tratado de paz em 6 de Junho chamado Tratado de Badajoz, obrigando Portugal a pagar uma elevada indemnização de guerra, e a entregar Olivença à Espanha.
Datas:
A 1ºInvasão foi em 1807, tendo como chefe Junot, a 2ºInvasão foi passado dois ano isto é, 1809 chefiada por Soult e a 3ºInvasão Francesa foi em 1810, passado nada menos do que um ano, que como chefe teve Masséna.

Junot

Em Novembro de 1807 deu-se a 1ºInvasão, um exército Francês comandado por Junot que, incluindo soldados espanhóis, entra em Portugal pela Beira Baixa, caminhando por terras da margem norte do rio Tejo. O exército português muito enfraquecido, não estava em condições de se opor a um adversário com a fama de invencível, pelo que o regente D. João decidiu transferir a corte para o Brasil, aconselhando que não se resistisse aos invasores. Em Portugal deixa uma junta, ou regência, de cinco membros e dois secretários, presidida pelo marquês de Abrantes. Os invasores ocupam Lisboa e Junot, exonerando a junta, proclama-se governador de Portugal e dissolve parte do exército português transformando-o na Legião Portuguesa que seria usada em Espanha, França e noutras zonas da Europa lutando por Napoleão.

Soult

Em Fevereiro de 1809 dá-se a 2ºInvasão sob o comando do marechal Soult. Os Franceses entram em Portugal por Chaves, Trás-os-Montes, avançando até ao Douro. Os habitantes do Porto fogem utilizando uma ponte de barcas, que ligava o Porto à actual Vila Nova de Gaia. A ponte cede e centenas de populares morrem afogados que ficou chamada Tragédia da Ponte das Barcas, mas, mais uma vez, as tropas anglolusas vencem os Franceses, obrigando-os a retirar em Maio de 1809.

Massena

Em Julho de 1810, dá-se a 3ºInvasão, com o invencível marechal francês Masséna comandando um exército que entra pela Beira Alta, ocupando Almeida, Mangualde e Vizeu, mas são parados pelas forças anglolusas em Buçaco. Em vez de se retirar, Masséna decide mudar de trajecto e invadir Lisboa via Coimbra, mas é novamente parado nas linhas fortificadas de Torres Vedras, a mais exterior das três linhas fortificadas que protegiam Lisboa. Bate em retirada, sempre perseguido pelas nossas tropas. Em Espanha, o exército Espanhol muda de ideias e junta-se aos Portugueses e Ingleses escorraçando os Franceses para o interior de França onde se travaram as batalhas de Tolosa e Bordéus. Os Franceses desistem de Portugal, de vez, assinando um acordo de paz, o tratado de Paris.Esta campanha Francesa, que terminou apenas em 1814, ficou conhecida como a Guerra Peninsular, por ter unido a Península Ibérica contra os Franceses. Em 1814/1815, realiza-se o congresso de Viena no qual Olivença, que tinha sido ocupada pelos Espanhóis, é restituído aos Portugueses, facto que a Espanha não aceitou, nem consumou, até hoje.

Em todas as Invasões o coordenador foi o mesmo Napoleão Bonaparte ou em frânces Napoléon Bonaparte, que nasce com o nome de Napoleone di Buonaparte, que nasceu em Ajaccio, Córsega, 15 de Agosto de 1769, e que morreu em Santa Helena, 5 de Maio de 1821
Apôs as Invasões:
As invasões Francesas causaram enormes prejuízos a Portugal, em todos os quadrantes da sua vida, incluindo o roubo de valiosos tesouros e de obras de arte, destruição de monumentos, assassinatos, etc, e contribuíram para a difusão de ideias liberais, que iriam alterar profundamente o pensamento social e político dos portugueses.Em 1817 há uma tentativa de revolta liberal que é dominada e em que o general Gomes Freire de Andrade, acusado de ser o cabecilha da revolta, é executado junto à Fortaleza de S. Julião da Barra. Em 24 de Agosto de 1820, aproveitando a ausência de Beresford no Brasil, dá-se outra revolução no Porto que, saindo vitoriosa, acaba com a interferência política inglesa, põe termo à monarquia absoluta, e reclama o regresso de D. João VI.

As Invasões Francesas, por Daniela Costa

Batalha do Buçaco
A 1ª invasão francesa

As tropas francesas comandadas por Junot passaram a fronteira portuguesa a 19 de Novembro de 1807, onde se instalaram em Castelo Branco. Os invasores roubaram tudo quanto encontraram nas diferentes casas. Estes continuaram a sua marcha em direcção ao sul chegando a Abrantes no dia 23 do mesmo mês, de seguida já a 27 de Novembro dormiram na Golegã, a 29 já se encontravam no Cartaxo e na manha de 30 por volta das 9 horas entraram em Lisboa.
Já em Lisboa Junot escolheu o Palácio de Quintela para instalar o seu quartel-general. Desde logo, começou a tomar decisões de desagrado aos portugueses, mandado substitui a bandeira Portuguesa pela bandeira Francesa no Castelo de S.Jorge e acabando com a “Junta de Regência”, nomeada pelo príncepe D.João, e passou ele próprio em nome de Napoleão a governar Portugal. Ao mesmo tempo Junot também distribuiu as tropas francesas, num total de 50 000 soldados, por todo o território português . De Norte a Sul e do litoral ao interior, os franceses destruíram culturas, incendiaram povoações, mataram pessoas e roubaram igrejas, casas e solares aquilo que lhes pareceu ter valor.
A população portuguesa reagiu contra o invasor. E em vários pontos do país apareceram espontaneamente movimentos de resistência popular.
Mas entretanto, a pedido dos portugueses e porque também eram nossos aliados chegou a praia de Lavos cerca de 9000 militares ingleses vindos de Inglaterra.
E em Agosto de 1808, um exército anglo-português, comandado por Arthur Wellesley venceu os franceses, atacando-os nas batalhas de Roliça e de Vimeiro. Estas derrotas obrigaram Junot a pedir a paz e assinar o tratado Convenção de Sintra no qual se comprometeu a sair de Portugal levando atrás as suas tropas francesas.

A 2ª invasão francesa:

Mas no entanto, Napoleão não desistiu de conquistar Portugal e em Março de 1809, deu-se a 2ª invasão comandada agora por Soult, que se dirigiu ao Porto. Soult encontrou grande resistência e acabou por ter de abandonar Portugal.




A 3ª invasão francesa:

Porém em Julho de 1810 de novo Portugal foi atacado pelas tropas francesas agora comandadas por Massena, cuja fama era de nunca ter sido derrotado. Desta vez as tropas dirigiram-se para Coimbra onde se deu a batalha do Buçaco. Nesta batalha o exército anglo-português provocou muitas baixas nas tropas francesas, mas o exército francês tentou a todo o custo, chegar a Lisboa, mas as chamadas “linhas Torres Vedras” defenderam com distinção a cidade com os seus fortes canhões. Massena foi então obrigado a desistir e a retirar-se definitivamente de Portugal a 4 de Março de 1811.

A partir desta data e até hoje mais nenhuma tropa francesa invadiu Portugal na esperança de derrotar os portugueses e assim conquistar Portugal.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Apresentação do Blog do 8ºC



Soldados portugueses nas Linhas de Torres

Olá amigos. Somos o 8ºC do Agrupamento de Escolas do Cerco do Porto. Este é o primeiro artigo do blog que criámos sobre os 200 anos das Invasões Francesas.

A partir de agora, esta turma irá publicar vários trabalhos e imagens sobre este acontecimento histórico a que o Cerco do Porto foi forçado a viver.

Podem enviar os vossos trabalhos e comentários para o mail alcatarino@hotmail.com e colocaremos com muito gosto o resultado das vossas investigações históricas.

Força e cá vos esperamos!

Heber Gonçalves
Mário Rui Barros
João Pacheco
João Tiago Barbosa
Soldados de artilharia portugueses nas Linhas de Torres